Fonte: Makenzie
Logo do Arduino
Palavra por vezes traduzida ao português como Arduíno, é uma plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre e de placa
única, projetada com um microcontrolador Atmel AVR com suporte de entrada/saída embutido, uma linguagem
de programação padrão, a qual tem origem em Wiring, e é essencialmente C/C++. O projeto é criar ferramentas que são acessíveis, com baixo custo,
flexíveis e fáceis de usar por artistas e amadores. Principalmente para aqueles
que não teriam alcance aos controladores mais sofisticados e de ferramentas
mais sofisticadas.
Pode ser usado para o
desenvolvimento de objetos interativos independentes. Uma típica
placa Arduíno é composta por um controlador, algumas linhas de E/S digital e
analógica, além de uma interface serial ou USB, para interligar-se ao
hospedeiro, que é usado para programá-la e interagi-la em tempo real. Ela em si
não possui qualquer recurso de rede, porém é comum combinar um ou
mais Arduinos deste modo, usando extensões apropriadas chamadas de shields. A interface do hospedeiro é
simples, podendo ser escrita em várias linguagens.
Exemplo de uma placa de Arduino
Fonte: Eclipse software
História
O projeto iniciou-se na cidade
de Ivrea, Itália, em 2005, com o intuito de interagir em projetos escolares de forma a ter um
orçamento menor que outros sistemas de prototipagem disponíveis naquela época.
Seu sucesso foi sinalizado com o recebimento de uma menção honrosa na categoria
Comunidades Digitais em 2006, pela Prix
Ars Eletrônica, além da marca de mais de 50.000 placas vendidas até outubro de 2008.
Atualmente, seu hardware é
feito através de um microcontrolador Atmel AVR, sendo que este não é um requisito formal e pode ser estendido se tanto
ele quanto a ferramenta alternativa suportarem a linguagem Arduíno e forem
aceitas por seu projeto Considerando esta característica, muitos projetos
paralelos se inspiram em cópias modificadas com placas de expansões, e acabam
recebendo seus próprios nomes.
Apesar do sistema poder ser
montado pelo próprio usuário, os mantenedores possuem um serviço de venda do
produto pré-montado, através deles próprios e também por distribuidores
oficiais com pontos de venda mundiais.
Plataforma
Conectado a uma protoboard, sua placa consiste em um microcontrolador Atmel AVR de 8 bits, com componentes complementares para facilitar a programação e
incorporação para outros circuitos. Um importante aspecto é a maneira padrão
que os conectores são expostos, permitindo o CPU ser interligado a outros módulos expansivos,
conhecidos como shields. Os Arduinos originais
utilizam a série de chips megaAVR,
especialmente os ATmega8, ATmega168, ATmega328 e a ATmega1280;
porém muitos outros processadores foram utilizados por clones deles.
A grande maioria de placas
inclui um regulador linear de 5 volts e um oscilador de cristal de 16 MHz (podendo haver variantes com um ressonador cerâmico), embora alguns esquemas como
o LilyPad usam até 8 MHz e
dispensam um regulador de tensão embutido, por ter uma forma específica de
restrições de fator. Além de ser microcontrolador, o componente também é
pré-programado com um bootloader que simplifica o carregamento de programas para o
chip de memória flash embutido, comparado com
outros aparelhos que usualmente necessitam de um chip
programador externo.
FTDI acoplado num Arduino NG
,conceitualmente, quando seu software é utilizado, ele monta todas as placas
sobre uma programação de conexão serial RS-232, mas a maneira que é implementado no hardware varia em cada versão.
Suas placas seriais contêm um simples circuito inversor para converter entre os
sinais dos níveis RS-232 e TTL. Atualmente, existem alguns
métodos diferentes para realizar a transmissão dos dados, como por placas
programáveis via USB, adicionadas através de um chip adaptador USB-para-Serial como o FTDI FT232. Algumas variantes, como o Arduino Mini e o não oficial
Boarduino, usam um módulo, cabo adaptador USB, bluetooth ou outros métodos. Nestes casos, são usados com ferramentas
microcontroladoras ao invés do Arduino IDE, utilizando assim a programação
padrão AVR ISP.
A maioria dos pinos de E/S dos
microcontroladores são para uso de outros circuitos. A versão Diecimila, que substituiu a Duemilanove, por exemplo,
disponibiliza 14 pinos digitais, 6 das quais podem produzir sinais MLP, além de 6 entradas
analógicas. Estes estão disponíveis em cima da placa, através de conectores
fêmeas de 0,1 polegadas (ou 0,25 centímetros).
O modelo Nano, Boarduino e placas compatíveis com estas, fornecem conectores
machos na parte de baixo da placa, para serem plugados em protoboards.
Fonte:Mundo Eletronica
Circuito Montado com Arduino
Aplicações
Com ele é possível enviar ou receber
informações de basicamente qualquer sistema eletrônico, como identificar a
aproximação de uma pessoa e variar a intensidade da luz do ambiente conforme a
sua chegada. Ou abrir as janelas de um escritório de acordo com a intensidade
da luz do sol e temperatura ambiente.
Os campos de atuação para o
controle de sistemas são imensos, podendo ter aplicações na área de impressão 3D, robótica, engenharia
de transportes, engenharia
agronômica e musical.
Robo feito a partir do Arduino
Fonte: BR-Arduino
FONTE: Wikipedia, BR-Arduino, Mundo da Eletrônica.
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