Circuito Logico Programado (CLP)
Um Controlador Lógico Programável ou Controlador Programável, conhecido
também por suas siglas CLP ou CP e pela sigla de expressão inglesa PLC (Programmable logic controller),
é um computador especializado, baseado em um microprocessador que desempenha funções de controle através de softwares
desenvolvidos pelo usuário (cada CLP tem seu próprio software). É amplamente
utilizado na indústria para o controle de
diversos tipos e níveis de complexidade. Geralmente as famílias de
Controladores Lógicos Programáveis são definidas pela capacidade de
processamento de um determinado numero de pontos de Entradas e/ou Saídas (E/S).
Um Controlador Lógico Programável ou Controlador Programável, conhecido também por suas siglas CLP
Fonte: Wikipedia
Controlador Lógico Programável segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é um equipamento
eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações
industriais. Segundo a NEMA (National Electrical Manufacturers Association), é um aparelho
eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenar
internamente instruções e para implementar funções específicas, tais como
lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, controlando, por
meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.
Um CLP é o controlador
indicado para lidar com sistemas caracterizados por eventos discretos (SEDs), ou seja, com processos em que as variáveis assumem
valores zero ou um (ou variáveis ditas digitais, ou seja, que só assumem
valores dentro de um conjunto finito). Podem ainda lidar com variáveis
analógicas definidas por intervalos de valores de corrente ou tensão elétrica.
As entradas e/ou saídas digitais são os elementos discretos, as entradas e/ou
saídas analógicas são os elementos variáveis entre valores conhecidos de tensão
ou corrente.
Os CLP's estão muito
difundidos nas áreas de controle de processos e de automação industrial. No primeiro caso a
aplicação se dá nas indústrias do tipo contínuo, produtoras de líquidos, materiais gasosos e outros
produtos, no outro caso a aplicação se dá nas áreas relacionadas com a produção
em linhas de montagem, por exemplo, na indústria do automóvel.
Num sistema típico, toda
a informação dos sensores é concentrada no controlador (CLP) que de acordo com o programa em memória define o estado
dos pontos de saída conectados a atuadores.
Os CLPs têm capacidade
de comunicação de dados via canais seriais. Com isto podem ser supervisionados por
computadores formando sistemas de controle integrados. Softwares de supervisão
controlam redes de Controladores Lógicos Programáveis.
Diagrama de blocos de um PLC
Fonte:Prof Rafael RS
Os canais de comunicação
nos CLP´s permitem conectar à interface de operação (IHM), computadores, outros
CLP´s e até mesmo com unidades de entradas e saídas remotas. Cada fabricante
estabelece um protocolo para fazer com seus equipamentos troquem informações entre si.
Os protocolos mais comuns são Modbus (Modicon - Schneider Eletric), Ethercat (Beckhoff), Profibus
(Siemens), Unitelway (Telemecanique - Schneider Eletric), Device Net (Allen
Bradley) e rapienet (LSIS - LGIS), entre muitos outros.
Redes de campo abertas
como MODBUS-RTU são de uso muito comum com CLPs permitindo aplicações complexas
na indústria automobilística, siderúrgica, de papel e celulose, e outras.
Exemplo da CLP de Siemens
Fonte:Weiku
Historia
O CLP foi
idealizado pela necessidade de poder se alterar uma linha de montagem sem que
tenha de fazer grandes modificações mecânicas e elétricas.
O CLP nasceu
praticamente dentro da indústria automobilística, especificamente na Hydramatic
Division da General Motors, em 1968, sob o comando do
engenheiro Richard Morley, fundador da Modicon (hoje uma marca da Schneider
Electric) e seguindo uma especificação que refletia as necessidades de muitas
indústrias manufatureiras.
A ideia inicial do
CLP foi de um equipamento com seguintes características resumidas:
·
1. Facilidade de programação;
·
2. Facilidade de manutenção com conceito plug-in;
·
3. Alta confiabilidade;
·
4. Dimensões menores que painéis de Relés, para redução de custo
·
5. Preço competitivo;
·
6. Expansão em módulos;
·
7. Mínimo de 4000 palavras na memória.
Podemos
didaticamente dividir os CLP's historicamente de acordo com o sistema de
programação por ele utilizado:
· 1ª Geração: Os CLP's de primeira geração se
caracterizam pela programação intimamente ligada ao hardware do
equipamento. A linguagem utilizada era o Assembly que variava de acordo com o
processador utilizado no projeto do CLP, ou seja, para poder programar era
necessário conhecer a eletrônica do projeto do CLP. Assim a tarefa de
programação era desenvolvida por uma equipe técnica altamente qualificada,
gravando-se o programa em memória EPROM, sendo realizada normalmente no
laboratório junto com a construção do CLP.
· 2ª Geração: Aparecem as primeiras “Linguagens
de Programação” não tão dependentes do hardware do equipamento, possíveis pela
inclusão de um “Programa Monitor “ no CLP, o qual converte (no jargão técnico,
“compila”), as instruções do programa, verifica o estado das entradas, compara
com as instruções do programa do usuário e altera o estados das saídas. Os
Terminais de Programação (ou maletas, como eram conhecidas) eram na verdade
Programadores de Memória EPROM. As memórias depois de programadas eram
colocadas no CLP para que o programa do usuário fosse executado.
· 3ª Geração: Os CLP's passam a ter uma Entrada
de Programação, onde um Teclado ou Programador Portátil é conectado, podendo
alterar, apagar, gravar o programa do usuário, além de realizar testes (Debug) no equipamento e
no programa. A estrutura física também sofre alterações sendo a tendência para
os Sistemas Modulares com Bastidores ou Racks.
· 4ª Geração: Com a popularização e a diminuição
dos preços dos microcomputadores (normalmente clones do IBM PC), os CLP's
passaram a incluir uma entrada para a comunicação serial. Com o auxílio dos
microcomputadores a tarefa de programação passou a ser realizada nestes. As
vantagens eram a utilização de várias representações das linguagens,
possibilidade de simulações e testes, treinamento e ajuda por parte do software
de programação, possibilidade de armazenamento de vários programas no micro,
etc.
· 5ª Geração:
Atualmente existe uma preocupação em padronizar protocolos de comunicação para
os CLP's, de modo a proporcionar que o equipamento de um fabricante “converse”
com o equipamento outro fabricante, não só CLP's, como Controladores
de Processos, Sistemas
Supervisórios, Redes Internas de Comunicação e etc.,
proporcionando uma integração a fim de facilitar a automação, gerenciamento e
desenvolvimento de plantas industriais mais flexíveis e normalizadas, fruto da
chamada Globalização. Existem Fundações Mundiais para o estabelecimento de
normas e protocolos de comunicação. A grande dificuldade tem sido uma
padronização por parte dos fabricantes.
Uma tarefa importante que a seção de entrada de um PLC executa é o isolamento.
Fonte:CLPedes
Com o avanço da
tecnologia e consolidação da aplicação dos CLPs no controle de sistemas
automatizados, é frequente o desenvolvimento de novos recursos dos mesmos. Com
os CLP's temos um aumento na praticidade de processos industriais, não mais
necessitando de relés eletromagnéticos, com isso aumentando a velocidade e
produtividade de processos industriais.
Fonte: Wikipedia, CLPedes,
só o augusto posta arthur ta deitado na sala
ResponderExcluir